segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Cores do Mundo

Eu Preferirei Sempre...


"Eu preferirei sempre aqueles que sonham...
embora se enganem;
aqueles que esperam...
embora, às vezes, suas esperanças fracassem;
aqueles que apostam na utopia...
embora, em seguida, fiquem no meio do caminho.
Aposto nos que confiam em que
o mundo pode e deve mudar;
naqueles que acreditam que a felicidade virá.
Só daqueles que esperam
será o reino da felicidade."

(José Luis Martín Descalzo)

domingo, 14 de junho de 2009

9º Ano - A Existência de Deus


A Enchente

" Num certo dia uma enchente caiu e arrasou toda uma cidade.
O nível da água subiu tanto que os moradores começaram a abandonar as suas casas, utilizando botes e canoas para isso.
Um homem que dizia acreditar muito em Deus subiu ao telhado da sua casa e ficou lá, esperando que a enchente acabasse.
Enquanto ele esperava, passaram uns vizinhos, numa canoa, que lhe disseram:
- Venha, depressa, venha connosco, se não vais morrer!
E ele respondeu:
- Não! Deus salvar-me-á!
Entretanto o nível da água subiu mais um pouco, alcançou a altura do telhado em que estava esse homem.
Eis que passou uma outra canoa em que muitas pessoas gritavam:
- Venha rápido! Tu vais morrer!
E ele novamente respondeu:
- Não! Deus salvar-me-á!
A água já estava já a cobrir o telhado quando passou um helicóptero que tentava resgatar as vítimas. O helicóptero parou sobre a casa desse homem e depois lançou uma corda para o resgatar. Alguém do helicóptero gritou:
- Rápido! Segura a corda para que possamos salvá-lo!
Mas novamente o homem respondeu:
- Não! Deus salvar-me-á!
Por fim, o homem morreu afogado, levado pelas águas da enchente. E foi para o Céu. Ao chegar ao Céu, ele encontrou-se com Deus e disse-Lhe:
- Oh! Deus, eu acreditava tanto em Ti! Por que não me salvas-Te?
Deus respondeu:
- O quê? Tu nem imaginas como foi difícil arrumar duas canoas e um helicóptero para te tentar salvar…"

domingo, 3 de maio de 2009

Mãe


"Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
— mistério profundo —
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho."

Carlos Drummond de Andrade, in 'Lição de Coisas'

Portugal - Aldeias Históricas


Proponho-lhe que conheça algumas das 12 Aldeias Históricas de Portugal. Planeie a viagem em http://www.aldeiashistoricasdeportugal.com/ e saiba o que visitar, onde dormir e onde comer em locais como Almeida, Belmonte, Monsanto, Piódão, Trancoso, Linhares da Beira, Folgosinho e Sortelha... entre outras. São lugares com história e tradições encantadoras que merecem a nossa melhor atenção.

terça-feira, 28 de abril de 2009

A Liberdade - 8ºAno


"Certa manhã
ia eu pelo caminho pedregoso,
quando, de espada desembainhada,
chegou o Rei no seu carro.
Gritei:
— Vendo-me!
O Rei tomou-me pela mão e disse:
— Sou poderoso, posso comprar-te.
Mas de nada lhe serviu o seu poder
e voltou sem mim no seu carro.

As casas estavam fechadas
ao sol do meio-dia,
e eu vagueava pelo beco tortuoso
quando um velho
com um saco de oiro às costas
me saiu ao encontro.
Hesitou um momento, e disse:
— Posso comprar-te.
Uma a uma contou as suas moedas.
Mas eu voltei-lhe as costas
e fui-me embora.

Anoitecia e a sebe do jardim
estava toda florida.
Uma gentil rapariga
apareceu diante de mim, e disse:
— Compro-te com o meu sorriso.
Mas o sorriso empalideceu
e apagou-se nas suas lágrimas.
E regressou outra vez à sombra,
sozinha.

O sol faiscava na areia
e as ondas do mar
quebravam-se caprichosamente.
Um menino estava sentado na praia
brincando com as conchas.
Levantou a cabeça
e, como se me conhecesse, disse:
— Posso comprar-te com nada.
Desde que fiz este negócio a brincar,
sou livre."

Rabindranath Tagore, in "O Coração da Primavera"

quinta-feira, 23 de abril de 2009

A Escola dos Animais


"Certa vez, os animais decidiram que deveriam fazer algo heróico para resolver os problemas de “um novo mundo”! Assim, organizaram uma escola!
Adoptaram um curriculum de actividades que incluía: corrida, alpinismo, natação e voo. Para ministrar o curriculum mais facilmente, todos os animais teriam todas as matérias.
O pato era excelente em natação, na verdade era até melhor que o seu instrutor. Porém, obteve apenas satisfatório em voo e era bastante ruim na corrida. Percebendo que era lento na corrida, decidiu treinar depois das aulas o que o levou a abandonar a natação para praticar corrida. Continuou a fazer isso até os pés palmados ficarem gravemente feridos. Esta lesão levou-o a ter aproveitamento apenas regular em natação. Mas, como regular era aceitável na escola, ninguém se preocupou com isso…a não ser o próprio pato!
O coelho começou como o melhor da classe em corrida, mas teve um colapso nervoso devido a tantos treinos de natação e os resultados escolares começaram a piorar.
O esquilo era excelente em alpinismo até ficar frustrado com o seu aproveitamento nas aulas de voo a partir do momento em que a sua professora o mandou partir do chão para cima e não do topo das árvores para baixo. Além disso, desenvolveu cãibras devido a cansaço extremo e então tirou “Não Satisfaz” em alpinismo e um “Fraco” em corrida!
A águia era uma criança e foi severamente disciplinada. Na aula de alpinismo venceu todos os outros quando o objectivo era chegar ao topo de uma árvore…no entanto, insistiu em utilizar o seu próprio caminho para lá chegar!
No final do ano, uma excepcional enguia que sabia nadar extremamente bem, além de correr, subir e voar um pouco, obteve a melhor média e foi a melhor da turma.
As marmotas ficaram de fora da escola e protestaram já que a administração não quis incluir escavação e construção de tocas no curriculum. Assim, matricularam os filhos como aprendizes de um texugo e, mais tarde, juntaram-se aos porcos-da-terra para fundarem uma bem sucedida escola particular."

George H. Reavis

segunda-feira, 30 de março de 2009


Aproximamo-nos da Páscoa... tempo de paragem nas actividades lectivas, tempo de "passagem" e de "renovação", de repouso do quotidiano da escola, dos afazeres académicos, de recuperar energias para mais um período que se avizinha.

Fica bem.

Boa Páscoa!

O Meu Presépio...


Decorreu nos dias 18 e 19 de Dezembro de 2008, uma Exposição de Presépios realizados pelos alunos do 5º, 6º e 7º anos, inscritos na disciplina de EMRC, conforme o que consta da proposta incluída no Plano Anual de Actividades do Agrupamento. Assim sendo e no que aos sétimos anos diz respeito, o docente de EMRC destas turmas, começou por informar os seus alunos das características e objectivos desta actividade, a qual integraria o modelo de concurso com prémios aos três melhores presépios e diplomas de participação entregues a todos os participantes. Foi constituído um Júri, formado pela professora Teresa Beça, pela auxiliar D. Manuela e pela aluna do 9ºC, Cátia Meireles. Os alunos participariam individualmente ou em pequenos grupos, o que veio a acontecer. Foram utilizados, na confecção dos mesmos, todo o género de materiais, desde madeira, gesso, barro, cartão, papel, folhas de árvores, bem como o tradicional musgo. Foi interessante de verificar a interacção dos alunos com os seus familiares na confecção dos presépios, designadamente no que ao trabalho da madeira diz respeito. A adesão a esta actividade foi significativa, por parte dos alunos do 7º ano, os quais se empenharam em representar, de forma bastante criativa, os traços originais do presépio, chamando a atenção da comunidade escolar para o verdadeiro significado do Natal: NASCIMENTO.
Os presépios escolhidos, com a dificuldade inerente, dada a graciosidade e criatividade manifestadas, como os três melhores, foram de alunos das turmas do 5ºA e 6ºA.

Parabéns!

sexta-feira, 27 de março de 2009


Este é o Ano Internacional da Astronomia. No crepúsculo do dia 30 de Novembro de 1609, Galileu apontou pela primeira vez um telescópio (por ele próprio construído) em direcção a um objecto não terrestre: por muitas horas, sem saber bem se era um cientista meticuloso ou apenas uma criança deslumbrada, observou uma Lua crescente. A sua observação metódica permitiu-lhe descrever aquele corpo celeste de uma forma espantosamente diferente para a sua época. Os conceitos correntes eram ainda, em grande medida, os herdados da Antiguidade. A Lua era explicada como um espelho cósmico que reflectia a terra; ou como esfera de cristal luminosa; ou uma massa de fogo. Outros projectavam nela uma espécie de cópia do ambiente terrestre, com montanhas, mares, grandes planícies. Um requisito religioso dessas concepções era que, ao contrário do nosso planeta, todos os objectos do céu tinham uma natureza divina: só podiam ser, por isso, imutáveis e perfeitos. Outro ponto teológico inalienável era a centralidade da Terra no universo, consequência lógica de toda a criação dever convergir necessariamente para o Homem.

Rumos...


Sinopse: “I Am Sam – A Força do Amor” é a história de Sam Dawson (Sean Penn), um homem com uma deficiência mental que educa a sua filha Lucy (Dakota Fanning) com a ajuda de um grupo de amigos extraordinários. No entanto, quando Lucy faz sete anos e começa a ultrapassar intelectualmente o seu pai, uma assistente social tenta retirar a criança a Sam.
Perante esta situação, o pai luta contra o sistema legal e forma uma aliança com Rita Harrison (Michelle Pfeiffer), uma advogada que aceita o caso num desafio aos colegas de profissão.
Juntos, Sam e Rita lutam para convencer a assistência social a deixar regressar a criança a casa. Nessa luta, emerge a força incondicional do amor.




I Am Sam

I Am Sam
A Força do Amor