Natal Chique

"Percorro o dia, que esmorece
Nas ruas cheias de rumor;
Minha alma vã desaparece
Na muita pressa e pouco amor.

Hoje é Natal. Comprei um anjo,
Dos que anunciam no jornal;
Mas houve um etéreo desarranjo
E o efeito em casa saiu mal.

Valeu-me um príncipe esfarrapado
A quem dão coroas no meio disto,
Um moço doente, desanimado…
Só esse pobre me pareceu Cristo."

Vitorino Nemésio

O HOLY NIGHT - A CHRISTMAS CAROLS BY CELINE DION

Estou a aprender a ser feliz - Polo Norte

Estou a Aprender a Ser Feliz

Mais um ano letivo que começou e com ele vieram novos anseios, desafios, oportunidades e descobertas. Neste começo fica o desafio da leitura da obra de Tal Ben-Shahar "Aprenda a Ser Feliz". Aqui fica uma pequenina sinopse: "Podemos aprender a ser felizes? Sim, sem dúvida. De acordo com o professor do mais popular curso da Universidade de Harvard, a felicidade é uma competência que pode ser aprendida. Baseado na sua própria experiência, e em décadas de pesquisa na área da Psicologia Positiva, Tal Ben-Shahar mostra como é possível combinar a felicidade a curto-prazo (o prazer) com a felicidade a longo prazo (o significado que conferimos à nossa vida)."

Coragem e BOM ANO!


Andar, nesta estrada, por caminhos incertos,
tão longe e tão perto, do que eu quero ser!
Cantar, uma balada, de sonhos despertos
e braços abertos para te conhecer!
Mas, na verdade, estou aqui p’ra te sentir,
para te ver a sorrir.

Estou a aprender a ser feliz!
Aquilo que eu vou ser ninguém me diz.
A guitarra que só toca por amor
não acalma o desejo nem a dor!

Viver, companheira, teu quarto sozinho
eu corro o destino às vezes sem querer.
Talvez, também queira cantar-te baixinho,
dar-te o meu carinho e tudo esquecer!

Polo Norte

Ética e Economia: Diálogo ou Oposição?

"Inseparável é decididamente o termo certo que estabelece um contacto directo entre ética e economia.
Podemos até nem nos aperceber, mas, quando reparamos bem, tudo à nossa volta são actos involuntários mas conscientes de uma verdadeira economia. Todas as actividades humanas podem nem ter implicações económicas, mas de certeza que existiram consequências. A economia é obviamente algo omnipresente. Por vezes e para algumas pessoas, ética e economia são independentes, por outro lado, estes dois mundos estão implicados.
Existem duas visões opostas sobre o sistema económico: “ética e economia opõem-se” e “ética e economia dialogam”.
Se ética e economia estão opostas, quando se fala de dinheiro trata-se claramente da lei do mais forte! O patrão explora o empregado... o cidadão foge aos impostos… o estado suga o dinheiro dos cidadãos… Tudo se baseia numa mentira! Mas por mais incrível que pareça, esta é a nossa sociedade!
Identifico-me com uma sociedade de valores, aquela que devia ser a nossa, mas não é! Esta é “ética e economia dialogam”. Ao contrário da outra, esta sociedade confere um significado à nossa vida proporcionando-lhe sentido e uma devida motivação. Considero esta a melhor opção pois, como o texto diz, ela dá um sentido à minha e à sociedade futura contribuindo para um maior prazer e empenho não só pessoal mas também colectivo.
A nossa sociedade não é totalmente correcta, na minha opinião, mas pior seria se não existissem nunca valores morais. Negócios, trabalho e comércio, tudo ocorrendo e decorrendo sem um único valor moral… Neste mundo demasiado impensável predominariam o dinheiro e a cobiça, ninguém se preocuparia com o bem-estar e a situação do próximo.
Segundo o texto “ Ética e economia dialogam”, algumas empresas estão ligadas aos modelos que provêm de valores para as nossas acções. Os valores não só conferem significado à nossa vida como também são fontes de energia que nos orientam e nos dão força, gerando prazer nas nossas acções.
Se a empresa para a qual trabalhamos nos der confiança e conforto teremos todo o prazer de satisfazer as suas expectativas e finalidades proporcionando-nos um sucesso imediato que um dia nós mesmos proporcionaremos às gerações futuras, facilitando assim a existência e propagação de recursos humanos."

Texto elaborado pela aluna: Diana Cunha - 10ºA

Ética e Economia - Diálogo ou Oposição?

"A ética e a economia estão relacionadas.
Ambos reflectem o nosso comportamento. A ética, através dos nossos actos, vai influenciar a nossa economia,isto é, através da nossa capacidade de governar as nossas contas e também os nossos gastos, por exemplo,vamos conseguir ter uma noção da forma como lidamos com a economia, pois esta está presente em tudo o que fazemos.
Se olharmos para o mundo actual, podemos ver que, de uma certa forma, todos se aproveitam de tudo e de todos. Desde o patrão que explora o empregado, ao empregado que não é leal, ao cidadão que foge aos impostos e até mesmo ao estado que tira dinheiro aos cidadãos e às empresas.
Tudo isto leva a uma economia de fachada e a uma ética, onde a palavra desrespeito, sobressai.
Na minha opinião a melhor estratégia, ou até mesmo a melhor solução, encontra-se no diálogo entre a ética e a economia com o qual me identifico.
Neste encontra-se o respeito para com o ser humano, uma melhor qualidade de vida e também valores a serem reconhecidos. Viver numa sociedade sem valores não será o mais correcto para um ser humano. Todos necessitamos, quer estejamos onde estivermos, de valores. É com eles que conseguimos adquirir um bom ambiente de trabalho, uma boa relação com os outros, entre outros aspectos.
Penso que os valores são muito importantes para a nossa comunidade pois é com eles que conseguimos também adquirir respeito.
No mundo actual existe muita insegurança no trabalho. Se as empresas nos derem oportunidade de conseguir-mos adquirir confiança, todo nós iremos trabalhar com prazer e dar um grande sucesso à empresa."

Texto elaborado pela aluna: Ana Sofia - 10ºA

IX Encontro de EMRC - 20 de Maio de 2011

O dia 20 de Maio ficou marcado como o dia do Encontro interescolar da disciplina de EMRC que contou, mais uma vez, com a presença da nossa escola.
Às 9:00 partimos rumo ao Parque da Cidade do Porto. Quando chegámos ao parque realizaram-se as habituais “chamadas”. A partir daí foi aproveitar o dia. Os momentos altos da tarde foram a praia, o concerto e todas as actividades em que podíamos participar. Sem dúvida que o ponto mais alto da tarde foi o “desaparecimento” do Romain. Ele foi a estrela do encontro. Foi o responsável pela preocupação de muitos professores.
Correu tudo bem., O Romain foi “localizado” e ao fim da tarde o pessoal estava todo pronto para voltar à escola. Assim acabava mais um dos espectaculares Encontros de EMRC, que a cada ano que passa parece que conta com a participação de mais alunos.

O Aluno:
Helder Peixoto
9ºC

IX Encontro de EMRC - Porto - Parque da Cidade

PÁSCOA

Visita de Estudo a Fátima e Funpark

No passado dia 11 de Março, os alunos do Curso de Ciências e Tecnologias do 10º e 11º anos, deslocaram-se a Fátima, a fim de participarem numa Visita de Estudo ao Centro de Deficientes Profundos "João Paulo II". Os alunos e professores envolvidos nesta visita, puderam interagir com as pessoas que se encontravam nos diversos sectores de actividades do centro. Foi uma visita muito enriquecedora, quer a nivel emocional, quer no que diz respeito ao acolhimento que tivemos a nível dos utentes e das assistentes sociais que nos acompanharam em todos os passos desta visita.
Alunos e professores puderam ainda participar, no período da tarde, em actividades orientadas por monitores, no Funpark, na freguesia de Boleiros -Fátima. Pudemos praticar um conjuntos de actividades, tais como: Karting, percurso de obstáculos e slide. Foi bastante divertido e enriquecedor.

O Prof. Jorge Garrido

Projecto KU TIVA - Apoio a Moçambique

No âmbito da disciplina de EMRC, decidimos colaborar com o projecto KU TIVA de apoio a escolas em Moçambique.
Este projecto tem como um dos principais objectivos, dotar as escolas profissionais de Moçambique, com materiais que lhes permitam o desenvolvimento didáctico, pedagógico e cultural.
Para tal, estamos a recolher material escolar, como manuais desde 2005 (português, inglês, desenho, matemática, biologia, FQA), como canetas, lápis, réguas…; material informático (softwares, pen’s, CDS não usados, ratos, teclados, monitores); materiais para equipar oficinas de serralharia e marcenaria e material administrativo, como pastas de arquivo, dossiers, calculadoras, etc.
Agradecemos a colaboração de toda a comunidade escolar.
SE CONSEGUIRMOS FAZER TUDO ISTO, E SABEMOS QUE VAMOS CONSEGUIR, SÓ PODEREMOS ACABAR COM UM…. “Final Feliz”.
A entrega do material na escola será efectuada até aos dias 4 e 5 de Abril de 2011 na antiga papelaria, (actual sala solidariedade SEC).
Colabora! Contamos com todos e cada um.

Manuel Forjaz - "O sentido da Vida"

Visita de Estudo a Lisboa - 9º Ano

No passado dia 10 de Janeiro, os alunos de 9º ano, no âmbito das disciplinas de EMRC e de Matemática, deslocaram-se a Lisboa para visitarem o Templo Radha Krishna, o lugar de culto mais carismático da religião hindú em Portugal. Alunos e professores puderam, para além da visita às instalações do templo, assistir a um conjunto de explicações acerca dos aspectos históricos, religiosos e culturais da religião hindú. Fomos gentilmente recebidos. Aqui fica o sitio na internet para quem desejar ficar a saber um pouco mais sobre esta comunidade religiosa: http://www.comunidadehindu.org/. Da parte da tarde deslocámo-nos até à zona de Alcântara para visitar o Museu da Electricidade (http://www.edp.pt/pt/sustentabilidade/fundacoes/fundacaoedp/museudaelectricidade/Pages/MuseuElectricidade.aspx) e ficarmos a saber ou recordar as origens da produção de energia eléctrica em Portugal e as formas de produção. Aqui ficam algumas fotos para a posteridade...

Era uma vez...

"Manuel era um homem novo, trabalhador, casado e com um filho. Num dos seus dias de férias aproveitou a bela tarde de verão e convidou o seu filho João para passear. O passeio estava a ser muito divertido, pai e filho aproveitam para conversar, rir, brincar e para “matarem” saudades um do outro, já que quando Manuel está a trabalhar não dispende tanto da sua atenção ao João. A certa altura passaram por um amigo na rua. Era um homem já idoso, com cabelo e barbas grandes, aspecto sujo que pedia nas ruas para comer. João fica um pouco impressionado com o que vê e pergunta ao pai:
João: Papá, porque é que existem pobres? E porque é que as pessoas passam por ele e não o ajudam?
Manuel: Sabes filho, os pobres existem devido às desigualdades que existem nas sociedades. A riqueza é mal distribuída e, assim, há pessoas muito ricas e outras muito pobres. Mas nem as pessoas são como aquelas que viste, ou seja, nem todos passam pelos pobres e os desprezam. Existem pessoas boas, que param, falam e até ajudam os pobres.
Queres ouvir uma história?
João: Sim pai! Conta, conta.
Manuel: A história que te vou contar é muito antiga e vai mostrar-te que há pessoas diferentes, umas boas outras más, umas que ajudam outras que humilham…. A história começa assim:
“Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair nas mãos dos salteadores. Os salteadores, depois de lhe roubarem tudo e de lhe causarem muito sofrimento, fugiram, deixando o homem quase morto. Descia por ali um sacerdote que, vendo o homem ferido e caído no chão, passou sem nada fazer. Semelhante ao sacerdote passou um levita que descia por aquele lugar e, ao ver o homem, passou sem nada fazer.
Certo Samaritano, que seguia o seu caminho, passou perto e vendo-o ajudou-o. Chegou perto dele e tratou-lhe das feridas, colocou-o sobre o seu animal e levou-o até uma hospedaria onde tratou dele. No dia seguinte, entregou dinheiro ao hospedeiro dizendo-lhe que cuidasse bem do homem”.
João: Mas pai eu não percebi muito bem a história. O que é um levita? Pensava que os sacerdotes era boas pessoas…
Manuel: Como já te tinha dito, a história que te contei já é muito antiga e o importante não é saber se os sacerdotes são bons ou maus, ou saber quem são os levitas.
João: Mas… Já não estou a perceber nada. O que é importante então? O que tem a ver a historia com os pobres?
Manuel: João, a história retrata aquilo que nós vemos na rua todos os dias, as personagens é que são diferentes. Na história havia um homem que tinha sido roubado pelos salteadores. Ficou sem nada e ferido. O que vês à tua volta?
João: Pobres a mendigar nas ruas.
Manuel: Exactamente, vemos diariamente pessoas que perderam o emprego, a casa, pessoas sem dinheiro para comprarem um simples pão para comer. Podem não ter sido roubados como o homem da história mas são vítimas das desigualdades económicas que existem no mundo. São vitimas da ganância de uns e do desrespeito de outros. No fundo são pobres porque outros lhes passaram por cima para alcançarem o desejo de serem ricos.
João: Já começo a entender. Então as pessoas que não ajudam os pobres são como o sacerdote e o levita.
Manuel: Muito bem filho! Hoje em dia as pessoas estão tão concentradas em si mesmas que não se preocupam com as pessoas que as rodeiam. A maioria das pessoas passam por um pobre e fingem que ele não existe, ignoram-nos e, por vezes, maltratam-nos. Vão tão concentrados nos seus problemas, na sua vida, no seu mundo que o resto é praticamente insignificante. São tão arrogantes e egoístas que rejeitam um pedido de ajuda. Contudo, nem todas as pessoas são assim. Existem pessoas bondosas, gentis, preocupadas e atenciosas. Pessoas como o senhor da história. Pessoas que se desligam do seu mundo para estender a mão a quem precisa, para dar uma palavra de conforto ou, simplesmente para dar calor humano.
João: Pai, Pai...! Quero ser como o senhor da história. Acho que vou ajudar aquele senhor.
Manuel: Que vais fazer filho????

João pegou na mala que tinha com o lanche e foi partilha-lo como o senhor. O pai juntou-se ao filho e passaram ali o resto da tarde à conversa, contribuindo assim para a felicidade de alguém."

Ricardo Martins - 11ºA

Presépios Solidários - Dá mais côr ao NATAL

No final do 1º período, os alunos do 11ºA, 10ºA, 10ºB e 7ºF, participaram na campanha "Presépios Solidários - Dá mais côr ao NATAL", em associação com a Equipa de Voluntariado das Urgências do Hospital Pe. Américo, de Penafiel. Esta campanha consistiu na pintura de um presépio por parte de cada aluno, de forma livre e criativa, para ser entregue, no dia 25 de Dezembro, por parte da referida equipa, aos doentes e seus familiares. Foi uma forma colaborativa e voluntária de os alunos envolvidos nesta actividade, contribuirem para um natal mais colorido e reconfortante.
A todos os alunos e familiares que os apoiaram, um sincero BEM-HAJAM.