domingo, 22 de setembro de 2013

A Gaiola Dourada

Num dos melhores bairros de Paris, Maria e José Ribeiro vivem há cerca de 30 anos na casa da porteira no rés-do-chão de um prédio da segunda metade do século XIX. Este casal de imigrantes portugueses é querido por todos no bairro: Maria uma excelente porteira e José um trabalhador da construção civil fora de série. Com o passar do tempo, este casal tornou-se indispensável no dia-a-dia dos que com ele convivem. São tão apreciados e estão tão bem integrados que, no dia em que surge a possibilidade de concretizarem o sonho das suas vidas, regressar a Portugal em excelentes condições, ninguém quer deixar partir os Ribeiro, tão dedicados e tão discretos. Até onde serão capazes de ir a sua família, os seus vizinhos e os patrões para não os deixarem partir? Mas estarão, a Maria e o José, verdadeiramente com vontade de deixar França e de abandonar a sua preciosa gaiola dourada?
Eis a sinopse da mais recente comédia à portuguesa – e à francesa – que estreou a 1 de agosto nos nossos cinemas, quase três meses depois de ter somado trezentos mil espetadores nos ecrãs de cinema franceses. Celebrado principalmente pela comunidade portuguesa aí emigrada, ‘A Gaiola Dourada’ é uma típica e ligeira comédia de costumes capaz de usar uma boa dose de clichés de forma suficientemente inteligente para hora e meia de boa disposição. Ruben Alves, com esta sua primeira longa metragem, amplifica a sua experiência e aptidão sob o declarado intuito de, descontraidamente, aprofundar não só a boa imagem que os franceses, na sua opinião e da sua vasta experiência, têm já dos portugueses como a destes últimos, residentes em Portugal, relativamente aos seus emigrantes. Se é provável que no fim do filme nem todos os espetadores acusem uma ideia muito diferente da que já tinham sobre os visados, a verdade é que o filme resulta como simpática e devida homenagem a uma geração de portugueses que lutam além fronteiras, não apenas por uma vida melhor mas contra os estereótipos que no país de origem e de destino lhe são colados. Homenagem que não esquece o seu sentido de dignidade e a fina sabedoria de vida que os faz lidar com a gestão dos sentimentos de pertença e não pertença a duas culturas e geografias a que não se acomodaram. Um registo leve e divertido, numa proposta bem adequada à época do ano, servida por um elenco que aproveita bem as oportunidades de um argumento pouco elaborado. (Agência Ecclesia)

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Sinopse: “I Am Sam – A Força do Amor” é a história de Sam Dawson (Sean Penn), um homem com uma deficiência mental que educa a sua filha Lucy (Dakota Fanning) com a ajuda de um grupo de amigos extraordinários. No entanto, quando Lucy faz sete anos e começa a ultrapassar intelectualmente o seu pai, uma assistente social tenta retirar a criança a Sam.
Perante esta situação, o pai luta contra o sistema legal e forma uma aliança com Rita Harrison (Michelle Pfeiffer), uma advogada que aceita o caso num desafio aos colegas de profissão.
Juntos, Sam e Rita lutam para convencer a assistência social a deixar regressar a criança a casa. Nessa luta, emerge a força incondicional do amor.




I Am Sam

I Am Sam
A Força do Amor